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segunda-feira, 27 de julho de 2015

O gosto é único, o respeito é para todos

Cada um tem a sua preferência, mas é preciso respeitar a dos outros

Vou confessar que nessas férias estou muito preguiçosa e pouco paciente para discursar sobre política e economia,se querem saber peguei o livro do Mujica - A Revolução Tranquila escrito por Mauricio Rabuffetti com prefácio de Ricardo Boechat, no fim de junho e ainda estou na metade. 

A operação Lava Jato está acontecendo e têm novidades o tempo todo, os parlamentares estão em "recesso branco", na economia é mais do mesmo todos os dias nos jornais e como eu disse acima,tá rolando uma preguiça e por isso vou falar de outro assunto hoje. 

Vamos conversar sobre preconceito? Eu sei que é um assunto muito amplo e que ele existe em todos os cantos do mundo seja relacionado a cor da pele, opção sexual, classe social e até cultural. Só que quero falar sobre um nicho um pouco mais específico, música.  

Quem me conhece,  não precisa ser de longa data ,viu? Sabe que o que mais escuto é sertanejo, inclusive estou escrevendo esse texto ao som da nova música do Henrique e Diego, Senha do Celular , e sinto que existe ainda preconceito sobre esse estilo musical que é o que mais cresce junto ao Gospel no país, talvez por não ter letras que promovam uma politização e consciência social como a MPB, Rap,Hip Hop e tantos outros. Pude notar isso com a repercussão da morte do Cristiano Araujo e de sua namorada Allana, muitas pessoas ficaram incomodadas (não que eu não tenha ficado, mas por um motivo chamado Sociedade do Espetáculo) e desrespeitaram a dor da família, dos amigos e dos fãs. 

A partir disso comecei a pensar se eu fazia a mesma coisa com outros estilos musicais, e me perguntar se eu estava tão fechada a ouvir e quem sabe gostar de coisas novas, pior que isso... se eu praticava o preconceito com outros estilos e seus respectivos interpretes. E querem saber a resposta? Eu estava com "meus ouvidos fechados", só conseguia gostar daquilo que cresci ouvindo, resolvi então buscar novas referências e experiências.

Comecei a escutar eletrônica, funk, rap, MPB e tô me divertindo, por isso vou compartilhar com vocês duas playlists. A primeira as músicas que me estão levando a descobrir novos horizontes e a segunda são as minhas sugestões para vocês também do meu ritmo preferido.


Cada um gosta do que quer e do que se identifica, mas respeitando os outros é muito mais legal.  

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